terça-feira, 7 de abril de 2009

O Lutador e o jornalista de tevê - Por Gustavo Machado




“Lutar com palavras é a luta mais vã”. Não se pode fazer jornalismo – escrito – sem ter amor e dedicação. Brigar com as palavras só faz com que o profissional se enrole, já que a produção de um texto tem como “fórmula” o amor, a dedicação, atenção e iniciar uma frase. Mesmo sendo difícil começar, comece!

Por um bom texto se vale uma boa luta. “Lutar com palavras parece sem fruto. Não têm carne e sangueÂ…Entretanto, luto”. Este trecho vale, não somente para textos, e sim para a luta cotidiana que vive o ser humano contemporâneo em busca de suas realizações e sonhos de vida.

Pare-me que em geral as pessoas acham que escrever para tevê seja fácil. Talvez pela maioria dos programas terem como objetivo o entretenimento, porém, nós "jornalistas" é que criamos a emoção e a sensação de irrealidade ou realidade aos programas televisivos, e isso não é nada fácil. “Luto corpo a corpo, luto todo o tempo, sem maior proveito que o da caça ao vento.”

E quando se termina um trabalho – texto(os) – chega ao fim uma luta sádia com as palavras, porém a escrita não se resume a somente um dia de trabalho e sim a experiência de vida, o conhecimento diverso, a observação do ser humano, as viagens – não por passeio, mas como devaneio -“O ciclo do dia ora se conclui 8 e o inútil duelo jamais se resolve.” Cada texto tem um contexto, uma fração de pensamentos e frases.

“Tamanha paixão e nenhum pecúlio.” Talvez para poucos o sucesso finaceiro seja pleno através das palavras, porém tentar e sonhar fazem parte do oxigênio da alma humana, ou não?

Bom, não sou nem de perto criativo e talentoso como Carlos Drummond de Andrade, mas tentei fazer uma mesclagem de seu poema O Lutador com minhas reflexos diversas sobre os jornalistas de televisão. Espero que tenha conseguido me aproximar do que eu imaginei, afinal foi uma boa “viagem" e espero que vocês viagem também, por devaneio ou passeio.

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