quinta-feira, 18 de junho de 2009

Pra onde vai o jornalismo?


O assunto do momento é a decisão em relação a não obrigatoriedade do diploma para exercer a função de jornalista. O motivo? “A profissão está ligada a liberdade de expressão”... Muito simples para quem não se dedica, não investe, não sonha e não tem noção do que é ser jornalista. Quem não tem o conhecimento teórico, tampouco o prático, seja desempenhando a função que for, aonde for, não será um grande profissional.

Se até os dias de hoje já era tudo muito bagunçado no que diz respeito à contratação de profissionais formados devido à concorrência desleal da profissão, agora então para quem estuda jornalismo, terá que ter muito mais do que um simples currículo debaixo do braço.

O grande disparate da situação é a banalização da profissão. A desvalorização da profissão, que já sofre com salários muito abaixo da média de qualquer outra carreira, no que diz respeito a uma pessoa que têm um diploma de terceiro grau completo. Também há de se convir, que as condições de trabalho ainda não são das melhores.

A democratização da informação é um direito de todos. Pode se dizer também, que é uma coisa muito boa hoje em dia. As novas tecnologias que permitem hoje uma facilidade de produzir conteúdo e fazer entretenimento, cultura e outras coisas mais. Porém essas ferramentas e essa liberdade deveria ser melhor controlada.

Jamais critiquei uma emissora ou um jornal impresso, ou qualquer estação de rádio por terem comentaristas ou cronistas não formados executando suas funções. Creio que é uma forma de dar credibilidade à matéria. Acho que o especialista enriquece o jornalismo seja para informar ou opinar. Contudo a coisa não deveria se tornar uma bagunça.

No final das contas, aonde vai parar a questão? Será que não vale mais a pena ser um diplomata?

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O mundo digitalizado (?)


Desde a criação humana já havia comunicação entre os seres que habitam o planeta terra. No início – sem seguir muito a cronologia correta – tivemos a transmissão de mensagens via fumaça; desenho em pedras; os livros; complementado mais tarde pelo jornal – que foi tido como um veículo mais detalhista e diversificado do que os livros – já que era atualizado com mais freqüência; o rádio, que “revolucionou” a comunicação à época, já que tinha a voz – aguçando o sentido da audição e imaginação dos ouvintes, sendo um veículo que se atualizada a todo o momento; depois a televisão – que foi criada para transmitir áudio, imagem em movimento e texto falado; logo mais o videotexto – cujo aperfeiçoamento da internet veio daí -; e por fim a grande mídia multimídia: a INTERNET.

A internet consegue reunir todos os recursos multimídias dos outros meios que citei acima: vídeo, imagem em movimento – desde que haja tevê ou algum vídeo disponível no site – foto, gráficos, áudios, textos etc. Tornando assim, um veículo novo, que tem poucos estudos aprofundados sobre ele, mas que já se mostra forte e “consolidado” no mercado.

Por mais que a credibilidade dos sites – jornalísticos e noticiosos – vem das fortes marcas de impresso, tevê ou rádio; exemplo: jornal O Globo - impresso tem credibilidade -, logo o site ganha força e notoriedade. A Folha de S.P, mesmo caso com a “folhaonline” etc.